domingo, 6 de abril de 2008

A arte de contar histórias

Aya, melloni!

Nicholas me pediu um post em homenagem à ele pelo aniversário e tals mas... sei o que escrever não xD

Aliás, falando em escrever, ultimamente eu ando ficando encantado com histórias. Acho que desde que eu (finalmente) assisti Os Filhos da Esperança. Os filmes, quando bem escritos, dirigidos e com bom atores, são uma ferramente fantástica pra se contar uma história. Todas aquelas cores, expressões faciais e sons fazem você entrar no clima da história.

A música também faz isso com suas melodias que inspiram os sentimentos (a trilha sonora d'O Senhor dos Anéis consegue mudar meu humor conforme o ritmo dela, sendo um ótimo calmante =]). Nos textos é um pouco mais difícil, mas também acontece. Como na passagem n'As Duas Torres em que o Frodo, o Sam e o Sméagol estão próximos aos portões de Mordor e um nazgûl se aproxima, fazendo com que o inútil Frodo quase ponha o Anel no dedo. Apesar de ter lido o livro 4 vezes sempre ainda fico com um frio na barriga quando leio esse trecho.

Nós, mesmo sabendo que não somos o cantor ou o personagem ali, acabamos, vez ou outra nos identificando.

E aí acontece a mágica. Acabamos sentindo coisas que não sentiríamos de outra forma não fosse através de uma história bem contada. Sentimos a falta da esperança de um mundo onde ninguém nasce há 18 anos, a dor da separação no fim de um relacionamento na melodia de uma música, o medo de ser capturado por um ser maligno que você não pode enfrentar.

Todos nós gostamos de ouvir histórias, independente da mídia. E que haja sempre alguém disposto a contar suas histórias ao mundo.

Almarë, melloni!