quinta-feira, 13 de março de 2008

5 passos para a Morte

Aya, melloni!
Pouca gente sabe (pelo menos do meu ponto de vista e conhecimento), mas eu não estou mais namorando.
Já vai fazer 3 semanas, que foram carregadas de momentos ruins.
Na primeira semana eu simplesmente não consegui fazer nada direito e minha principal ocupação foi ouvir música sem parar para não pensar no assunto.
Na segunda, um pouco (mas só um pouco) melhor, qualquer coisa que me fizesse lembrar do assunto vinha acompanhada de um terrível frio na barriga, que só passou depois que conversei um pouco sobre isso com o Drummond e com a mãe da Taís.
Essa semana já estou relativamente bem, ainda que meio pra baixo. Até sair da diCasa (onde estagio) hoje.
Na hora estava passando pela frente da loja uma garota de bicicleta, com um sorriso que transmitia bom humor e despreocupação.
E ver essa garota passando assim, tranqüila e sorridente, entre os pedestres me fez lembrar que a vida não é chata. Só precisamos aproveitá-la.
Isso me levou ao episódio que assisti do House (na TV aberta Dr. House, acho) em que ele fala sobre os cinco estágios da morte: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Conseqüentemente fui levado a pensar nas 5 edições que mostram cada um desses cinco estágios do ponto de vista de diferentes heróis sobre a morte do Capitão América.
Embora não tenha havido mortes, meio que passei por esses estágios.
A tentativa da minha mente de negar que isso havia acontecido, mantendo meio que em segredo; a raiva que veio quando eu e ela tivemos nosso primeiro "contato" depois; a tentativa de falar com ela para fazer algo para voltarmos; a depressão de não ter mais ela pra conversar e fazer besteiras.
E finalmente a aceitação do que aconteceu. A aceitação de que a vida continua e que tenho amigos, família, uma universidade e um trabalho (entediante, mas ainda assim um trabalho).
E tudo isso passando pela cabeça ao som de Put Your Records On, de sei lá qual é o nome da francesinha lá.
Então é isso, acho.
Obrigado a você, Taís, que não vai ler isso, pelos quase 19 meses que me aturou e ficou ao meu lado, me dando alegria e me ensinando muito sobre mim mesmo.
Obrigado aos meus amigos que me deram apoio nessas duas semanas e meia difíceis que passei.
E que a vida continue!
Almarë, melloni!
P.S.: pouco depois a menina da bicicleta quase me atropelou u.u'

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei da analogia,ainda estou na negação acompanhada de Legiåo...e é uma pena a Tais não ler isso...bom,n sei.de qndo é esse post mas espero que estejas bem.

Yuji Meio-elfo disse...

Opa, anônimo, isso faz 5 anos já. A vida, felizmente segue. Espero que o texto ajude no processo de superar sua perda :)